quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sempre pode piorar...

Sabe aquelas fases da vida em que tudo vai prá trás? Exceto a minha barriga...
No trabalho – o serviço só aumenta, junto com as cobranças e com os problemas que enchem o saco (funcionário nó cego, chefe que não dá um descanso, colega de trabalho que embroma o dia todo, mas faz cara de que tá por dentro de tudo...);
No âmbito financeiro – tudo no vermelho, pagamento atrasado e sem um puto até para fazer as unhas;
Na família – nada de novo, tem a cobrança por atenção (como, se não tenho tempo nem prá mim?), só “dor aqui, dor a li”, “pressão hoje tá alta”, fulano que morreu, “ai, ai, ai”...;
Maternidade – filho malandro, não quer estudar, não quer compromisso, chorão e safadinho, consegue tudo de mim só com um olhar;
Práticas de esportes – nem brinca, só consegui fazer a avaliação e a inscrição na academia, mais nada;
Saúde – o que é isso? Ah! Eu trabalho na área da Saúde, serve?
No amor – tem dias bons e dias mornos, mas semana passada nos empolgamos, fomos beber, dançar, esticamos para o motel...tudo PER-FEI-TO!
Como diz um amigo: “Só luxo e riqueza.” (S.2009).

Na volta o carro quebrou! Porra mais um prejuízo! E começa mais uma semana...
No trabalho – ir a pé – com todos os problemas chegando até você antes mesmo de chegar ao local do serviço (toda vizinhança são clientes de onde trabalho);
Finanças – quer saber quanto o mecânico cobrou? Tem certeza? Lembra das unhas? Continuam sem pintá-las;
Na família – pô minha filha, porque você comprou esse carro tão ruim? “Você foi passada prá trás...”. “Você fica muito longe da gente”, se morasse aqui, né...e por aí vai. "Ah fulando bem morreu , menina..."
Maternidade – o filhote esperto com tudo isso acontecendo, me despista num dos poucos momentos de descanso e, não faz os deveres da escola, não estuda para as provas, ou seja, dá o nó com o olhar mais inocente que já vi;
Práticas de esportes – pô to andando a pé, to sem carro, to queimando a massa cinzenta quer mais?(nessas horas não aparece nem uma caroninha e chove ainda por cima);
Saúde – o que? O que você perguntou? Ham?
No amor – Tá bem, tá tudo bem, diante de tudo que aconteceu na semana lembrei-me de uma colega que dizia nessas situações:
“Ainda bem que eu gozei!” (C.2005).


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ai! Tá difícil de respirar, ser, estar...

Não sei o que está acontecendo, tenho uma vontade de ir embora, de sumir, de pular num abismo sem fundo, de simplesmente não chegar.
Vazio, vazio de tudo, ultimamente não sinto prazer em nada, sorrir, uma boa gargalhada, eu nem lembro quando foi à última vez que dei uma boa gargalhada. Só tenho vontade de ficar sozinha, no meu canto, sem pensar em nada, sem ser incomodada, mas tem o filho que chama, tem a família que cobra atenção, tem o trabalho que exige mais e mais produção, tem contas a pagar, comida a comprar, dias a passar...
Quero que os dias passem rápido para que eu não precise vê-los passar, que simplesmente voe.
Voe e com eles leve essa angustia para longe de mim.
Que eu volte a ser Eu mesma.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dez dias, dez noites. Tortura ou liberdade?


Se você me perguntar agora o que estou sentindo eu não saberia responder.
Tem silêncio, liberdade, descompromisso, nuca livre de tensões...
Mas também tem, silêncio, solidão, nuca livre de beijos, de cheiros, de tesão.
Misto de: “A casa é só minha” com “A casa é grande de mais só prá mim”.
O que fazer para passar o tempo?
Trabalhar? Dormir? Sair? Beber? Comer? Ler? Viajar? Dirigir? Gritar? Dançar? Jogar? Correr????
E aí eu me pergunto: “O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade? Se estou na solidão pensando em você? Eu nunca imaginei sentir tantas saudades, sinceramente amor não sei o que fazer...”

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quem canta seus males espanta.


Este é um projeto que aconteceu durante a Semana do Idoso no Município de Piraí, numa parceria entre o PSF Centro e CEAMTEC (saúde e educação). Visando levar alegria, informação e cidadania aos idosos acamados ou incapacitados de sair de suas residências em nossa área de abrangência.
Estivemos realizando visitas domiciliares a esta população citada, de 01 ACS, 01 enfermeiro, 01 professor (músico) e 02 alunos adolescentes que estão inseridos no programa “MPB nas Escolas”. As visitas se tornaram um momento de apresentação rápida de cantigas, marchinhas baseados no repertório da MPB e entrega de uma rosa, mas que isso representa uma troca de carinho e experiência de vida, junto aos familiares e aos próprios idosos.
Agradecimentos ao professor Cacau e seus alunos por sua simpatia e disponibilidade em nos auxiliar em mais esse processo de promoção em saúde.





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Separação

Momento difícil esse, quando sabemos que não dá mais.
Não é só separar as escovas de dente, é separar a pele, a cumplicidade, separar a vida.
A dor é dilacerante!
Quando os motivos são óbvios demais para fingirmos que não se está acontecendo nada... Que essa união faz mais mal do que bem.
Mas como fazer e ser racional se, se trata de coração, de emoção?
Conversas, cobranças, insatisfação, “solidão a dois”, maquiar a relação já não adianta, tentar resolver o que não tem solução?
Dizer que tudo vai ficar bem, como? Se tudo pode acabar daqui a alguns instantes?
Não imaginei que passaria por isso de novo, a gente nunca imagina que não está preparado para as decepções, nunca imagina que os motivos são diversos e para ambos, cada um com seus motivos, com suas reclamações, suas queixas, suas explicações, seus argumentos, seus desgastes.
Sim desgastes. Desgaste de tanto discutir a relação. E não ter solução.
Que relação? Que separação? Que emoção? Que solução?
Não sei.
Mas um dia, mas uma noite, outro dia vem e não temos as respostas, porque não há nada para responder, só para sentir...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Já que não dá prá mudar o mundo, mudo o visual!


Pô ainda bem que temos opções na vida, porque seria insuportável se tudo fosse igual sempre e não tivéssemos como variar. Variar de humor, de cor, de estilo, de trabalho, diversão, de amor...
O mundo está uma loucura, a nossa vida ? Caraca hospício total.
Bom, então mudar:
de opnião;
da emoção para razão;
da teoria para a prática;
do claro para o escuro;
do certo para o errado.
Mas será que é certo mesmo?
Será que os loucos que prendemos no hospícios são mesmo os doentes? Ou somos nós que aceitamos tudo, que não nos rebelamos, que mentimos para agradar?
Que criamos nossos filhos entre os muros da "proteção", falsa proteção. Criação como fomos criados, regime a qual somos contra e condenamos nossos pais, repetimos os mesmos erros, sempre.
Já que nao dá pra mudar o mundo, dá prá mudar a vida, o destino, a cara! Dá prá mudar de chip, mudar de sexo, de humor...
Uma vez uma amiga me disse: "Mudar de emprego é como mudar de marido, difícil é largar o primeiro, depois você se acostuma."
Mudanças são necessárias e urgentes, dentro e fora de nós.
Por isso vou radicalizar!
Calma!
Só vou cortar os cabelos!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fim de semana com sol

Existe coisa melhor do que fim de semana com sol? E ao lado do amor, melhor ainda...

Calor combina com tudo que é gostoso que é aconchegante, combina com carinho, combina com amor, combina com sexo.
Para quem precisa relaxar dou uma dica:
Não pense que não vai dar para fazer uma loucura, pense que se não arrumar tempo para nós mesmos não sobreviveremos para poder concluir as tarefas do dia a dia, como aturar um trabalho estressante, o chefe, um colega que não faz nada mais se mete em tudo e sem falar daqueles que não tem nada haver com seu trabalho ou sua vida, mais se metem assim mesmo. Só um bom fim de semana com sol, com amor, com calor e descanso.

Pense nisso e depois me diga se tenho razão ou não.


quinta-feira, 1 de julho de 2010

"CRIAR UM FILHO"



O Grande Desafio:
Desafio para nascer, desafio para se adaptar ao mundo externo, desafio ao se por de pé e não cair... Comer e não engasgar... Crescer e não sofrer.
Desafio de educar com coerência, consciente e emocionalmente maduros, porque o envolvimento emocional e a obrigação de educar corretamente, diferente de tudo que aprendemos que seria errado ou “pecado”, para que o filho cresça forte, digno, de caráter correto, ao mesmo tempo sensível para perceber que seus pais são humanos e também erram, também tem medos, inseguranças.
Cada fase é um desafio, mas que desafio uma conquista dessa maravilhosa arte que é viver.
“A possibilidade dos pais crescerem junto com os filhos respeitando e acompanhando a trajetória que vai da dependência de bebezinho para a crescente autonomia e independência do filho já quase adulto.” (Maria Tereza Maldonado, 1989).
Essa possibilidade eu vivo a todo o momento, quando uma bagunça na escola, uma mentira, um castigo, um choro sem propósito algum, quando todos os acontecimentos vêem, o que fazer com esse sentimento de impotência, de fracasso, de que não estamos fazendo as coisas direito.
Não sei, é um grande desafio. Saber que aquele garotinho tem uma personalidade diferente da minha me assusta, mas ao mesmo tempo desafia mais uma vez o poder de metamorfose que toda mãe tem, de transformar tudo em aprendizado. Vou tentar e sei que vou conseguir lidar com todas essas transformações, por amor sempre por amor.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Saudades


A saudade é algo estranho, porque às vezes sentimos saudades de quem está tão perto e de coisas tão longes como da infância, como de um doce, um beijo, um olhar.

Mais ao mesmo tempo temos saudades de ontem, daquela conversa informal, daquele porre, daquela risada gostosa. Não sei se vocês são assim, mas eu sinto saudades de um cheiro, como cheiro do mato, do mar, da chuva...


Saudade de quem partiu, saudade de quem está aqui, saudades de quem ainda não chegou.
Saudades de um fim de semana, de uma viajem, de uma música de dançar agarradinho ou até dançar solto, pulando, cantar, gritar, sorrir...

Saudade é um monte de coisa que não conseguimos mensurar, só sabemos que o vazio é grande e não sabemos quando vai passar e se vai passar...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Necessidade?

Tem momentos em que a gente não aguenta mais uma situação e não muda ou não faz nada para reverter essa angustia. Seria medo da mudança, seria porque é cômodo estar nesta situação ou porque isso da "um certo" prazer. Uma situação que angustia, que oprime, incomoda mais você não muda, mais ou menos assim, no começo maravilha, no meio a dependência/prazer e no final prazeres rápidos e longas cobranças (de ambos as partes). Por que não mudamos, por que queremos essa situação, esse apego, esse torpor. Não queremos mudar ou não podemos por estarmos enraizados uns aos outros, são tantas coisas e o tempo vai passando. O trabalho exaustivo, o (a) companheiro (a) que não entende, os filhos, os bichos, as paredes,o compromisso, a vida.
Estamos sempre presos a algumas coisa, ou a algo que consideramos necessário mais que pode não ser tão necessário assim. Difícil é saber a diferença entre essas necessidades.
Raul dizia: "Aprendi os segredos da vida, vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar..."

quarta-feira, 24 de março de 2010

Idas e vindas

Falar um pouco sobre nossas idas e vindas, nossa vida se resume nisso.
Passamos muito tempo de nossas vidas nos preocupando em estudar, trabalhar, ganhar dinheiro para comprar casa, carro, passeios dentre outros.
E a vida passa correndo. E não nos damos conta do filho que já cresceu, dos amigos de infância, da adolescência, da faculdade que nunca mais vimos, será que estão vivos? Será que estão bem?
Melhores ou piores que eu?
A familia nem se fala, fica sempre esperando, só que as vezes essa distância serve para nos alertar de como essas pessoas são importantes para nossa vida.
Buscamos grandes paixões, grandes empreendimentos, grandes feitos, mais o simples da vida é que nos dá prazer.
Às vezes passo semanas sem ver meus pais (falo quase todo dia no telefone), mais acho esse tempo bom para evitar conflitos, só que me cobro quanto ao tempo para eles, para Deus, para mim.
Tem amigos que há tempos não vejo e nem me lembro, outros que lembro bastante e também não vejo.
Um dia fui fazer uma vistoria anual no meu carro e o rapaz responsável pelo serviço me cumprimentou com um largo sorriso, disse meu nome e eu não fazia idéia de quem era. Ele me perguntou: Você é a Cleide , nâo é? Não se lembra de mim? Do clube, dos blocos de carnaval? Ele lembrava até a fantasia que eu usava...Ah, isso faz muito tempo eu respondi. Fixei meus olhos nele e atrás dos cabelos grisalhos e de alguns quilinhos a mais eu o reconheci (não sei como ele se lembrou de mim, pois também estou com quilinhos a mais e naquela época, carnaval, estávamos de pileque, rs).
Recentemente reencontrei um grande amigo da faculdade, quer dizer, nos falamos por e-mail, por MSN, nada pessoalmente, bateu uma saudade,recordamos tantas coisas da época que gostaria muito de marcar um encontro, fui para casa vi fotos que tiramos. Um encontrão pensei, mais e nossas agendas deixam?
São idas e vindas, são encontros e desencontros. Saudades e falta de tempo, penso, para que corremos tanto, aonde queremos chegar?
Eu já sei o que eu quero:
"ter uma casinha branca com varanda, um quintal e uma janela para ver o sol se por".
ou ainda, "eu quero "uma casa no campo onde eu possa guardar os meus amigos, meus discos e livros e nada mais..."
Mais vai demorar...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Lar doce Lar ou seria Lar diet Lar?

Relato de experiência sobre como é viver ao lado de uma chef de cozinha:

Na maioria das vezes essa relação é doce, é calórica,é picante e cheia de degustações;
Porém, como todos os seres humanos, temos dias amargos, azedos, com caretas e poucos elogios;
Dias que cozinhamos os problemas ou simplesmente deixamos em banho-maria;
Há dias em que fritamos tudo, o dia passa correndo, mal se vê o cardápio;
Tem dias em que se tem tempo de sobra para seguir a receita, inventar, experimentar e se lambuzar...
Dias em que a sofisticação se supera em seus detalhes;
Dias em que assado, cru, cozido ou ensopado, tanto faz;
Dias que misturamos tudo (problemas, soluções, risadas, tristezas, filhos, amigos, fracassos e vitórias) fazemos um grande "mexidinho" e saboreamos juntas;
Dias em que saborear um bom livro é mais interessante;
Outros, um bom vinho...
Mais no final destas provas, o mais fascinante é conviver com o doce e o diet da personalidade de cada um, respeitando as diferenças, aprendendo novas combinações, descobrindo o ponto certo da fervura, do cozimento, do descanso e até o momento de congelar.











."a Gastronomia nunca foi tão
.....Especial quanto agora, e
.....Não existe pessoa no mundo que
.....Imagine meus desejos como você."

terça-feira, 9 de março de 2010

A TPM não é "frescura".

A síndrome da tensão pré-menstrual, é de longe, a queixa da maioria das mulheres que não chegaram à menopausa. A TPM foi descrita pela primeira vez em 1931 "como um estado de tensão insuportável". Uma descrição que pode ser bem entendida pela maioria das mulheres.
Depois disso vieram várias definições, mais a que define perfeitamente o que sentimos escutei essa semana.
"TPM - Tendência Para Matar"
Isso foi ótimo, pois era exatamente o que eu queria fazer naquele momento, quando ao reclamar de uma dorsinha de cabeça, peito inchado e uma irritação fora do comum, comentei: " acho que estou na TPM." Ouvi uma exclamação: "Ah! Isso é frescura!"
Com toda a evolução não se encontra nada que tire essa senção horrorosa, já tentei de tudo: medicamentos, dispositivos intra e extra-uterino e braquial, acumpultura, yoga, chás, e nada. E tem quem diga que é "frescura". (daí agente mata e vão dizer que, matou por frescura?)
Na semana em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, com ênfase em todos os direito que conquistamos ouvir dizer que um evento fisiológico que modifica todo o corpo e a mente da mulher é "frescura", é inadimissivel.
Sem esse papo de que tem que passar por isso para entender, acho que o respeito à mulher por inteiro está longe de se realizar, conquistamos muitas coisas, mais o próprio entendimento dos nossos reais valores muitas mulheres desconhecem, vivem a sombra, sem instrução, sem apoio da própria classe feminina. Que na maioria das veses, as criticam, reparam, cochicham, julga e condena, sem ao menos olhar com olhos de mulher.
Mulheres que ainda não consultam com profissionais mulheres por acharem que estas são menos capazes, ou, que não as contratam e se contratam é com um salário menor.
É para refletirmos se realmente estamos tão avançados assim, ou, se é só uma maquiagem, como aquela que passamos no rosto de manhã e retiramos a noite?

quarta-feira, 3 de março de 2010

Igual mais diferente

Este tema é para uma pessoa que me ajudou a construir este blog.
Bom, por que igual, mas diferente? Porque somos muito diferentes, porém nos respeitamos quanto profissional e como pessoa. Somos enfermeiras, mãe, gostamos de falar muito, arriscamos, porém acho que as semelhanças param aí.
Somos iguais água e vinho ( ela água e eu vinho, bebo o que vier );
Sou picanha, ela soja ( pow ela é vegetariana );
Adoro dirigir, estaciono aonde eu quiser, ela... ( bom, não vou comentar );
Eu corro só de ver um parto natural, ela teve dois e na água ( caraca vi o video quase desmaiei, rs );
Eu sou da noitada, ela do dia;
Eu gosto do agito, ela do campo;
Sou do mundo, ela familia.
Deve ter mais um monte de diferenças e semelhanças, mais, o que mais me chama a atenção é o fato de não termos medo de assumir nossas vontades, de correr o risco de ser diferente do resto que está em volta de nós, de discordar, e de acreditar em nós.
No blog dela tem algo mais ou menos assim: " quem disse que temos que seguir a boiada?..." Acho que é por aí, eu sigo a churrascaria,rsrs...Brincadeirinha Dy, só queria te mandar um beijão de um jeito divertido.

Obrigada pela ajuda.



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O homem da minha vida

O homem da minha vida é geminiano.
Como caracteristica do seu signo, ele tem dois lados muito distintos, uma hora se comporta como um homem, protetor, inteligente, seguro de si e até sério. Em outros momentos vira um bebê, dengoso, mimado, chorão (esse me irrita).
Mais o amo, muito! Dedico toda minha vida a ele, um amor incondicional.
O significado de seu nome quer dizer: "Guardião da Felicidade", e acredito que não foi por acaso que ele recebeu essa missão.
Eu sempre, a minha vida inteira, procurei a minha felicidade, cheguei a pensar em alguns momentos que não a teria. Não que a minha vida fosse ruim, mais faltava algo,algo que me completasse, vivia a vida, curtia a vida, mais não a sentia.
Ele surgiu na minha vida quando eu já estava madura, realizada profissionalmente, independente, e bagunçou tudo, foi um misto de alegria e medo, medo do novo, insegurança de ter que dividir minha vida com outra pessoa tão diferente de mim e ao mesmo tempo um pedaço de mim. "Penei", mais ao mesmo tempo cada sufoco me dava mais forças para lutar por essa felicidade que me invadia e que até hoje me faz bem. O amo tão intensamente que até nos momentos mais dificeis ou quando ele me irrita tendo aqueles ataques de bebê não consigo não ser feliz.
Você já sabe quem é este homem maravilhoso?
Meu filho Eduardo.
Lindo. Meu bebezão.
"É a coisa mais linda que Deus pôde trazer..."
Coruja? Eu?
Não.
Sou mãe e posso dizer que minha felicidade, a que eu procurava.
Eu achei, há oito anos atrás, e que depois disso tenho aprendido muito.
E tenho sido muito feliz.
Essa declaração é para você, meu chuchu, mamãe ama você.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Tarefa difícil, mas, não impossível.


"Fazer enormes esforços para conter os desapontamentos que geralmente nos entristecem."


Estive pensando muito sobre essa frase que li esta semana, não acho que devemos nos esforças para se livrar de desapontamentos, pow, eles exitem e estão aí, servem para conhecermos as pessoas, o que são realmente, para crescermos ( por mais "experientes que possamos ser ou parecer ), é pra sofrer mesmo, depois passa.
Sempre ouvi que tinha que ser durona, que não devia chorar a toa, que chorar demonstrava fraqueza e incompetência. Me lembro que no auge dos meus 30 anos chorei muito ( no banheiro da casa da minha mãe, escondido ) por conta de uma decepção amorosa em vez de ser consolada, sabe o que escutei? "Ah! que bobagem, você sempre foi forte, guerreira, vai fraquejar por causa dessa bobagem..." Bobagem que nada, naquele momento era importante, hoje acho que exagerei, mais era o momento. Chorei também outras vezes por causa de injustiças no trabalho, ou por qualquer outro motivo que não me lembro, mais o que me faz refletir é que eu sempre tentava esconder essa dita "fraqueza". Quando li a frase sitada a cima, refleti também de quantas vezes segurei a onda de outras pessoas ( caraca todo mundo vem chorar comigo, acho que meu ombro é bom, rsrsrs... ), aí vem denovo a grande questão: será que não deveríamos ser mais verdadeiros? Menos pragmáticos? Se sensibiizar é humano, se mostrar verdadeiramente é humano, e, porque representamos o tempo inteiro?
Acho que de hoje em diante vou tentar ser menos emoldurada aos padrões e convenções que a sociedade nos cobra ( pow, minha galera já acha que eu acho demais, imagina quando isso for publicado ).
Viver com responsabilidades mais com sensibilidade.

Citando Cássia Eller : " Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou Mulher..."








segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Passeio

Estavamos programando um passeio para o final de semana, era quinta-feira, o dia estava nublado e chuvoso, quando ao convidarmos um amigo para nos acompanhar ele disse: "vai melhorar o tempo? Pois não tenho dinheiro para gastar em um dia chuvoso."
Fiquei pensando sobre isso, como desejamos dias lindos, ensolarados, com dinheiro, boas companias, perfeitos. Mas todos so dias são assim, se desejarmos. O fim de semana foi ótimo, com sol, mar, cerveja, gargalhadas, calor muito calor.
Retornamos segunda bem cedinho, com um dia lindo, com sol, sem mar ( a não ser o "mar-dito mar-tagal ao lado de casa ), sem cerveja, só na água mineral ( até porque a ressaca é grande ), já não haviam mais tantas gargalhadas, agora sorrisos educados, cumprimentos respeitosos, aquela formalidade de quem não está afim de falar com ninguém em uma segunda feira. Só uma coisa permanecia do fim de semana, o pedido de calor, muito calor. No café d'amanhã o último entre amigos para pegar a estrada e voltar a realidade, comentávamos como seria duro trabalhar ainda hoje, depois de um fim de semana maravilhoso, estrada, trânsito, calor. E sabe o que aquele amigo ( o mesmo do inicio da conversa ) disse? "Com esse sol, se é dificil vestir calça jeans de manhã, imagina ás 13h...). Ai! ele tinha que nos lembrar disso???
Me safei da calça jeans, colocando um vestidinho bem folgado ( para disfarçar o excesso do fim de semana), porém do calor foi impossivel, o jaleco que uso para trabalhar é o "Óh". Mais valeu, com dinheiro ou sem, ficar entre amigos é sempre uma ótima, até porque se "racha" tudo, fazemos contas, divisões e no final já não sabemos quem deve quem. Vamos ter que nos reunir para fazer as contas e realizarmos as divisões, aí são mais gargalhadas, cervejas e pérolas.

Ser estrela

Sou igual uma estrela...

Quando digo isso, todos em coro falam, aahh! ou então fazem aquelas caras, aqueles olhares...

Tente imaginar, ou faça assim, fique de pé, com os braços e as pernas abertas. Agora se auto examine, você é cheinha(o) no meio e tem as extremidades finas? Pois é, eu sou assim, igual uma estrela e tem mais possuo luz própria ( meu amigo Fê discorda e diz que as estrelas não possuem luz própria ) tudo bem, mais brilham isso é que importa, de longe ou de perto temos é que brilhar. Tem dias em que este brilho está apagadinho, ou coberto por nuvens, mais é passageiro, é TPM, ou qualquer coisa parecida.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Justificando o tema...

B0m, estou justificando o porque de minhas pérolas, na realidade, "as pérolas" são as que eu escuto no dia a dia, pelos meus amigos nos nossos encontros sóbrios e não sóbrios, outras ditas pelo meu filho, ou pelos colegas de trabalho, ou ainda pelos pacientes que atendo. Muitas vezes quero fazer um comentário sobre essas pérolas e não posso, pois já cheguei a conclusão que é mais prudente não falar tudo que penso, na lata ( levei 40 anos para descobrir isso), dai resolvi escrever, depois de muito apanhar com os meus comentários.
Sobre o : "Eu não me acho, você que me procura"
é para aquelas pessoas que ficam vigiando a vida dos outros, sabem tudo da nossa vida, mais do que agente mesmo, ainda se acham no direito de julgar, condenar ou absorver, pô fico P da vida, no fundo tenho vontade de dizer a elas que: a vida deles é tão insignificante, tão sem graça, que a minha se torna o motivo da sobrevivencia deles, pois acordam todos os dias para observar e falar, mal é claro.
Dai vem a resposta dessa turma: E você se acha heim?
Eu respondo: Não me acho, você que me procura!