segunda-feira, 7 de março de 2011

Se não bastasse o Victor e o Eduardo, tinha que vir o Bob...




Já criamos dois meninos tão diferentes, mas tão trabalhosos, o primeiro já atingiu os 17 anos e está independente, o outro tem 9 e não quer crescer, daí a gente tinha que ter mais trabalho.
“o Bob”
Caraca ele é foda! Ele foi adotado no mês de dezembro, era lindo, cara de anjo, meigo, sofrido e carente.
Agora você não imagina o inferno que é: a criatura é feia, porca e chata. Não conseguimos dormir, dançar, trepar, nem mesmo gostar dele, pois o cão chora, late, uiva, caga mija... Sem falar que é covarde, muito covarde...
Chora e chora pákas, mas é adorável, carente com esses olhinhos de quem aceita qualquer carinho, qualquer dengo, qualquer olhar, mesmo que seja aquele de manhã, com preguiça, mau humor e com cheiro de café (pois ele já sabe que se tem cheiro de café, tem pãozinho para ele). Sem falar que ele já sabe quando acordamos, dai ele late,raspa a porta , emite sons inexplicáveis e quando eu levanto, abro a porta, ele pula em mim como se fosse a primeira vez que me viu, arranha minhas pernas, chora e me irrita. Brigo, alimento, carinho e me acarinho nele.
Bob, tinha que ser você, mais um em minha vida, mais um a preocupar minha vida, mais um a fazer parte da minha vida, mais um para alegrar e encher a minha vida.


Pode acreditar é o mesmo cão e está aqui em casa...