quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sempre pode piorar...

Sabe aquelas fases da vida em que tudo vai prá trás? Exceto a minha barriga...
No trabalho – o serviço só aumenta, junto com as cobranças e com os problemas que enchem o saco (funcionário nó cego, chefe que não dá um descanso, colega de trabalho que embroma o dia todo, mas faz cara de que tá por dentro de tudo...);
No âmbito financeiro – tudo no vermelho, pagamento atrasado e sem um puto até para fazer as unhas;
Na família – nada de novo, tem a cobrança por atenção (como, se não tenho tempo nem prá mim?), só “dor aqui, dor a li”, “pressão hoje tá alta”, fulano que morreu, “ai, ai, ai”...;
Maternidade – filho malandro, não quer estudar, não quer compromisso, chorão e safadinho, consegue tudo de mim só com um olhar;
Práticas de esportes – nem brinca, só consegui fazer a avaliação e a inscrição na academia, mais nada;
Saúde – o que é isso? Ah! Eu trabalho na área da Saúde, serve?
No amor – tem dias bons e dias mornos, mas semana passada nos empolgamos, fomos beber, dançar, esticamos para o motel...tudo PER-FEI-TO!
Como diz um amigo: “Só luxo e riqueza.” (S.2009).

Na volta o carro quebrou! Porra mais um prejuízo! E começa mais uma semana...
No trabalho – ir a pé – com todos os problemas chegando até você antes mesmo de chegar ao local do serviço (toda vizinhança são clientes de onde trabalho);
Finanças – quer saber quanto o mecânico cobrou? Tem certeza? Lembra das unhas? Continuam sem pintá-las;
Na família – pô minha filha, porque você comprou esse carro tão ruim? “Você foi passada prá trás...”. “Você fica muito longe da gente”, se morasse aqui, né...e por aí vai. "Ah fulando bem morreu , menina..."
Maternidade – o filhote esperto com tudo isso acontecendo, me despista num dos poucos momentos de descanso e, não faz os deveres da escola, não estuda para as provas, ou seja, dá o nó com o olhar mais inocente que já vi;
Práticas de esportes – pô to andando a pé, to sem carro, to queimando a massa cinzenta quer mais?(nessas horas não aparece nem uma caroninha e chove ainda por cima);
Saúde – o que? O que você perguntou? Ham?
No amor – Tá bem, tá tudo bem, diante de tudo que aconteceu na semana lembrei-me de uma colega que dizia nessas situações:
“Ainda bem que eu gozei!” (C.2005).


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ai! Tá difícil de respirar, ser, estar...

Não sei o que está acontecendo, tenho uma vontade de ir embora, de sumir, de pular num abismo sem fundo, de simplesmente não chegar.
Vazio, vazio de tudo, ultimamente não sinto prazer em nada, sorrir, uma boa gargalhada, eu nem lembro quando foi à última vez que dei uma boa gargalhada. Só tenho vontade de ficar sozinha, no meu canto, sem pensar em nada, sem ser incomodada, mas tem o filho que chama, tem a família que cobra atenção, tem o trabalho que exige mais e mais produção, tem contas a pagar, comida a comprar, dias a passar...
Quero que os dias passem rápido para que eu não precise vê-los passar, que simplesmente voe.
Voe e com eles leve essa angustia para longe de mim.
Que eu volte a ser Eu mesma.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dez dias, dez noites. Tortura ou liberdade?


Se você me perguntar agora o que estou sentindo eu não saberia responder.
Tem silêncio, liberdade, descompromisso, nuca livre de tensões...
Mas também tem, silêncio, solidão, nuca livre de beijos, de cheiros, de tesão.
Misto de: “A casa é só minha” com “A casa é grande de mais só prá mim”.
O que fazer para passar o tempo?
Trabalhar? Dormir? Sair? Beber? Comer? Ler? Viajar? Dirigir? Gritar? Dançar? Jogar? Correr????
E aí eu me pergunto: “O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade? Se estou na solidão pensando em você? Eu nunca imaginei sentir tantas saudades, sinceramente amor não sei o que fazer...”