segunda-feira, 7 de março de 2011

Se não bastasse o Victor e o Eduardo, tinha que vir o Bob...




Já criamos dois meninos tão diferentes, mas tão trabalhosos, o primeiro já atingiu os 17 anos e está independente, o outro tem 9 e não quer crescer, daí a gente tinha que ter mais trabalho.
“o Bob”
Caraca ele é foda! Ele foi adotado no mês de dezembro, era lindo, cara de anjo, meigo, sofrido e carente.
Agora você não imagina o inferno que é: a criatura é feia, porca e chata. Não conseguimos dormir, dançar, trepar, nem mesmo gostar dele, pois o cão chora, late, uiva, caga mija... Sem falar que é covarde, muito covarde...
Chora e chora pákas, mas é adorável, carente com esses olhinhos de quem aceita qualquer carinho, qualquer dengo, qualquer olhar, mesmo que seja aquele de manhã, com preguiça, mau humor e com cheiro de café (pois ele já sabe que se tem cheiro de café, tem pãozinho para ele). Sem falar que ele já sabe quando acordamos, dai ele late,raspa a porta , emite sons inexplicáveis e quando eu levanto, abro a porta, ele pula em mim como se fosse a primeira vez que me viu, arranha minhas pernas, chora e me irrita. Brigo, alimento, carinho e me acarinho nele.
Bob, tinha que ser você, mais um em minha vida, mais um a preocupar minha vida, mais um a fazer parte da minha vida, mais um para alegrar e encher a minha vida.


Pode acreditar é o mesmo cão e está aqui em casa...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

“Eu queria ser civilizado como os animais”




Essa letra é antiga, é de Roberto e Erasmo, mas está cada vez mais atual, cada vez mais falta gentileza no ser humano, respeito pelos outros, generosidade, tem momentos que acho que realmente o mundo não tem jeito.
Aconteceu um fato com uma pessoa próxima neste fim de semana que me indignou profundamente e esse depoimento é um protesto. Protesto pela arrogância de um “homem” se é que podemos considerá-lo “homem” e da submissão de sua esposa, enquanto existirem pessoas, casais, como este que tivemos o desprazer de conhecer o mundo vai continuar no tempo das cavernas, arcaico, onde manda o mais forte, e obedecem, os fracos ou que se fazem de fracos.
Martin Luther King declarou: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”
Por isso devemos nos indignar!
“ Eu também queria ser civilizado como os animais”. Será que é uma utopia? Até quando?

sábado, 29 de janeiro de 2011

Viver por ela (Belo/Composição: João Vitor / Wagner Jr.)

Com ela eu aprendi o gosto do amor
Tirei a roupa lavei a minha dor
Junto com ela eu inventei o mundo todo azul
Perdi o medo duvidei da solidão
Mas fui tão longe tão longe que eu nem sei voltar
E agora nem posso pensar que ela pode de repente me deixar
Por ela já fiz um monte de besteiras
Roubei o brilho das estrelas
Não tenho mais identidade e na verdade
Eu vivo por ela e vou com ela aonde for
Não sei nem o meu endereço
Só sei que vou pagar o preço por querer
Viver de amor
Por ela já fiz um monte de besteiras
Roubei o brilho das estrelas
Não tenho mais identidade e na verdade
Eu vivo por ela e vou com ela aonde for
Não sei nem o meu endereço
Só sei que vou pagar o preço por querer
Por ela já fiz um monte de besteiras
Roubei o brilho das estrelas
Não tenho mais identidade e na verdade
Eu vivo por ela e vou com ela aonde for
Não sei nem o meu endereço
Mas sei que vou vou pagar o preço
Por quere viver por ela...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Minha Casa e Minha Vida.

Parece até propaganda do Governo Federal.
Mas não é, ando repensando muito minha vida, nas coisas que fiz e nas que não fiz, entre uma insônia e outra eu comparei minha vida com minha casa:
Uma bagunça, desgastada com os "baques", com defeitos, arranhada, não tem pintura que apague, só esconde, borra e eu sem saber como arrumar, como melhorar, como maquiar, como esconder.
Mudar, se mudar? A mudança tem que começar daqui de dentro, de dentro de mim.
Ai, ai, mais um dia...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Às vezes temos que deixar de ser a interessada pra ser interessante.


Ouvi esta frase de uma amiga (Paty, 2011), após relatar todo meu drama amoroso, achei muita graça, mas no fundo ela tem razão. Quando ficamos muito tempo ao lado de alguém parece que perdemos a nossa identidade, passamos a gostar do que o outro gosta: da música, da comida, os amigos, lugares, bebidas, o programa de TV...

No começo da relação isso é ótimo, porque começamos a achar que fomos feitos um para o outro, tudo é lindo e maravilhoso, se tem paciência, ter paciência é amar, pois o amor é paciente.

Mas com o tempo as coisas ficam monótonas e desafinam, sabe por quê? Porque já somos íntimos, se tem rotina, compromissos, deveres, e a certeza do amor eterno, mas o amor não é paciente? E quem disse que se espera paciência do outro, se espera o mesmo fogo, a mesma explosão de alegria e fúria do começo. Às vezes não ter certeza é muito melhor, por que lutamos pelo inesperado, brigamos pela segurança e gritamos ao mundo quero ser feliz.

“Uma vida pra tirar você da minha”


Por que não nos ensinam, a saber, lidar com situações difíceis? A compreender a perda, o fracasso, à distância, a decepção, a solidão?
Por que nas escolas só nos ensinam coisas que não vão nos servir para a vida afetiva? Que só servem para passar em concursos, vestibulares, provas técnicas. Mas não servem para a vida, essa que está se esvaindo em lágrimas dentro de mim.
Não queria chorar com mais essa perda, mas não consegui. Sei que foi necessário, mas nem tudo que é necessário é certo, é ideal, é suportável.
Está insuportável!
Não ponho mais a mesa do café da manhã, não pinto mais o rosto, nem as unhas, a vida perdeu a cor, a comida perdeu o sabor, a cama perdeu o amor...
Sei que vou conseguir, nem que tenha que levar “Uma vida prá tirar você da minha”. Mas por enquanto ainda vou te levando comigo, bem aqui dentro do peito.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sempre pode piorar...

Sabe aquelas fases da vida em que tudo vai prá trás? Exceto a minha barriga...
No trabalho – o serviço só aumenta, junto com as cobranças e com os problemas que enchem o saco (funcionário nó cego, chefe que não dá um descanso, colega de trabalho que embroma o dia todo, mas faz cara de que tá por dentro de tudo...);
No âmbito financeiro – tudo no vermelho, pagamento atrasado e sem um puto até para fazer as unhas;
Na família – nada de novo, tem a cobrança por atenção (como, se não tenho tempo nem prá mim?), só “dor aqui, dor a li”, “pressão hoje tá alta”, fulano que morreu, “ai, ai, ai”...;
Maternidade – filho malandro, não quer estudar, não quer compromisso, chorão e safadinho, consegue tudo de mim só com um olhar;
Práticas de esportes – nem brinca, só consegui fazer a avaliação e a inscrição na academia, mais nada;
Saúde – o que é isso? Ah! Eu trabalho na área da Saúde, serve?
No amor – tem dias bons e dias mornos, mas semana passada nos empolgamos, fomos beber, dançar, esticamos para o motel...tudo PER-FEI-TO!
Como diz um amigo: “Só luxo e riqueza.” (S.2009).

Na volta o carro quebrou! Porra mais um prejuízo! E começa mais uma semana...
No trabalho – ir a pé – com todos os problemas chegando até você antes mesmo de chegar ao local do serviço (toda vizinhança são clientes de onde trabalho);
Finanças – quer saber quanto o mecânico cobrou? Tem certeza? Lembra das unhas? Continuam sem pintá-las;
Na família – pô minha filha, porque você comprou esse carro tão ruim? “Você foi passada prá trás...”. “Você fica muito longe da gente”, se morasse aqui, né...e por aí vai. "Ah fulando bem morreu , menina..."
Maternidade – o filhote esperto com tudo isso acontecendo, me despista num dos poucos momentos de descanso e, não faz os deveres da escola, não estuda para as provas, ou seja, dá o nó com o olhar mais inocente que já vi;
Práticas de esportes – pô to andando a pé, to sem carro, to queimando a massa cinzenta quer mais?(nessas horas não aparece nem uma caroninha e chove ainda por cima);
Saúde – o que? O que você perguntou? Ham?
No amor – Tá bem, tá tudo bem, diante de tudo que aconteceu na semana lembrei-me de uma colega que dizia nessas situações:
“Ainda bem que eu gozei!” (C.2005).