sábado, 29 de janeiro de 2011

Viver por ela (Belo/Composição: João Vitor / Wagner Jr.)

Com ela eu aprendi o gosto do amor
Tirei a roupa lavei a minha dor
Junto com ela eu inventei o mundo todo azul
Perdi o medo duvidei da solidão
Mas fui tão longe tão longe que eu nem sei voltar
E agora nem posso pensar que ela pode de repente me deixar
Por ela já fiz um monte de besteiras
Roubei o brilho das estrelas
Não tenho mais identidade e na verdade
Eu vivo por ela e vou com ela aonde for
Não sei nem o meu endereço
Só sei que vou pagar o preço por querer
Viver de amor
Por ela já fiz um monte de besteiras
Roubei o brilho das estrelas
Não tenho mais identidade e na verdade
Eu vivo por ela e vou com ela aonde for
Não sei nem o meu endereço
Só sei que vou pagar o preço por querer
Por ela já fiz um monte de besteiras
Roubei o brilho das estrelas
Não tenho mais identidade e na verdade
Eu vivo por ela e vou com ela aonde for
Não sei nem o meu endereço
Mas sei que vou vou pagar o preço
Por quere viver por ela...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Minha Casa e Minha Vida.

Parece até propaganda do Governo Federal.
Mas não é, ando repensando muito minha vida, nas coisas que fiz e nas que não fiz, entre uma insônia e outra eu comparei minha vida com minha casa:
Uma bagunça, desgastada com os "baques", com defeitos, arranhada, não tem pintura que apague, só esconde, borra e eu sem saber como arrumar, como melhorar, como maquiar, como esconder.
Mudar, se mudar? A mudança tem que começar daqui de dentro, de dentro de mim.
Ai, ai, mais um dia...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Às vezes temos que deixar de ser a interessada pra ser interessante.


Ouvi esta frase de uma amiga (Paty, 2011), após relatar todo meu drama amoroso, achei muita graça, mas no fundo ela tem razão. Quando ficamos muito tempo ao lado de alguém parece que perdemos a nossa identidade, passamos a gostar do que o outro gosta: da música, da comida, os amigos, lugares, bebidas, o programa de TV...

No começo da relação isso é ótimo, porque começamos a achar que fomos feitos um para o outro, tudo é lindo e maravilhoso, se tem paciência, ter paciência é amar, pois o amor é paciente.

Mas com o tempo as coisas ficam monótonas e desafinam, sabe por quê? Porque já somos íntimos, se tem rotina, compromissos, deveres, e a certeza do amor eterno, mas o amor não é paciente? E quem disse que se espera paciência do outro, se espera o mesmo fogo, a mesma explosão de alegria e fúria do começo. Às vezes não ter certeza é muito melhor, por que lutamos pelo inesperado, brigamos pela segurança e gritamos ao mundo quero ser feliz.

“Uma vida pra tirar você da minha”


Por que não nos ensinam, a saber, lidar com situações difíceis? A compreender a perda, o fracasso, à distância, a decepção, a solidão?
Por que nas escolas só nos ensinam coisas que não vão nos servir para a vida afetiva? Que só servem para passar em concursos, vestibulares, provas técnicas. Mas não servem para a vida, essa que está se esvaindo em lágrimas dentro de mim.
Não queria chorar com mais essa perda, mas não consegui. Sei que foi necessário, mas nem tudo que é necessário é certo, é ideal, é suportável.
Está insuportável!
Não ponho mais a mesa do café da manhã, não pinto mais o rosto, nem as unhas, a vida perdeu a cor, a comida perdeu o sabor, a cama perdeu o amor...
Sei que vou conseguir, nem que tenha que levar “Uma vida prá tirar você da minha”. Mas por enquanto ainda vou te levando comigo, bem aqui dentro do peito.