quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Às vezes temos que deixar de ser a interessada pra ser interessante.


Ouvi esta frase de uma amiga (Paty, 2011), após relatar todo meu drama amoroso, achei muita graça, mas no fundo ela tem razão. Quando ficamos muito tempo ao lado de alguém parece que perdemos a nossa identidade, passamos a gostar do que o outro gosta: da música, da comida, os amigos, lugares, bebidas, o programa de TV...

No começo da relação isso é ótimo, porque começamos a achar que fomos feitos um para o outro, tudo é lindo e maravilhoso, se tem paciência, ter paciência é amar, pois o amor é paciente.

Mas com o tempo as coisas ficam monótonas e desafinam, sabe por quê? Porque já somos íntimos, se tem rotina, compromissos, deveres, e a certeza do amor eterno, mas o amor não é paciente? E quem disse que se espera paciência do outro, se espera o mesmo fogo, a mesma explosão de alegria e fúria do começo. Às vezes não ter certeza é muito melhor, por que lutamos pelo inesperado, brigamos pela segurança e gritamos ao mundo quero ser feliz.

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